Um clique
História de Pelotas ganha versão digital
O compilado de verbetes que retrata figuras marcantes da cidade agora pode ser acessado gratuitamente pela internet
Tornar a trajetória da cidade acessível a todos é a proposta da versão digital do Dicionário de História de Pelotas. O compilado de verbetes que retrata figuras marcantes da cidade foi organizado pela primeira vez em 2010 pelos pesquisadores Beatriz Loner, Lorena Gill e Mario Osorio Magalhães. Sete anos depois, o almanaque foi disponibilizado na internet e pode ser acessado gratuitamente.
O projeto surgiu dentro da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), onde os três atuavam como professores. O intuito era aglutinar os estudos dos principais especialistas sobre a história do município, incluindo registros feitos em monografias, trabalhos de conclusão de cursos, dissertações e teses. Os cinco anos de trabalho intenso resultaram em 180 verbetes escritos por 50 profissionais. Organizado em ordem alfabética, o livro traz informações sobre clubes da cidade, escolas, instituições, vida política, localidades e outros tantos assuntos.
A segunda edição do livro foi lançada em 2012 para homenagear o bicentenário de Pelotas. Apenas algumas fotos foram alteradas de uma edição a outra e os textos permaneceram intactos, explica Lorena. A necessidade da nova edição se deu pelo sucesso do Dicionário, que teve a primeira versão esgotada. Na terceira, mudou somente a plataforma. O almanaque deixou de ser apenas impresso para ganhar uma versão digital e pode ser acessado gratuitamente no site bit.ly/dicionariodp.
Os organizadores queriam levar o livro para além dos muros da universidade. Com o lançamento do e-book, Lorena espera atingir também os professores e alunos da rede básica. “A intenção sempre foi dar acesso a eles”, explica a docente. As temáticas dos textos foram escolhidas em conjunto pelos organizadores. Mario Osorio Magalhães, falecido em 2012, foi um dos que mais contribuíram nesse quesito, de acordo com Lorena Gill. Os pesquisadores também consultaram especialistas sobre o tema. Já os escritores são, em sua maioria, pelotenses.
Lorena frisa a grande contribuição do livro para as pesquisas sobre Pelotas. A principal delas é compilar e, de certa forma, direcionar os estudos. Apesar de os verbetes serem curtos se comparados a pesquisas (o maior deles tem sete páginas), todos eles trazem referências bibliográficas e indicações de outras consultas sobre o assunto. “A história tem várias possibilidades de pesquisa”, pontua Gill, referindo-se aos diversos caminhos que podem ser seguidos a partir dos textos.
Lançado há pouco mais de um mês, o livro já foi visto quase 300 vezes por pessoas do Brasil e até de outros países como Estados Unidos, Coreia do Sul e França. Ele está disponível no site do repositório da UFPel e pode ser salvo gratuitamente.
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